<font color=0093dd>Apresentações várias</font>
O secretário-geral do PCP participou, no último fim-de-semana, em diversas iniciativas de apresentação de candidatos da CDU às eleições de 20 de Fevereiro. Para além de Setúbal (ver página 7), Jerónimo de Sousa participou em iniciativas na Madeira, Castelo Branco, Guarda e Viseu.
Na Madeira, o secretário-geral comunista saudou o cabeça de lista, Leonel Nunes, e todos os candidatos e activistas da CDU que se empenham no «justo e ousado objectivo da eleição de um deputado da CDU» pelo arquipélago.
«Com mais um deputado a eleger, o PSD e o PS não tardarão a surgir com exercícios de contabilidade, a fazer contas a apelar ao voto útil. Dir-se-á: “É legítimo!”. Mas esse mesmo deputado a ir para o PSD ou para o PS, passe a metáfora, é um pouco como trazer bananas para a Madeira», afirmou o secretário-geral comunista. «Para quê?», perguntou. «O que se ganha com mais do mesmo, o que ganha essa Madeira real, profunda e sistematicamente esquecida?»
Em Castelo Branco e na Guarda, o secretário-geral do PCP não esqueceu os problemas do interior do País. Para Jerónimo de Sousa, a política até hoje seguida não «conseguiu travar e muito menos inverter os persistentes fenómenos de estagnação e declínio económico e social, de desertificação e de regressão demográfica de vastas áreas do nosso país interior». Os distritos da Beira Interior, afirmou, «conhecem bem os resultados desta política desastrosa, particularmente as consequências sociais do processo de desindustrialização dos últimos anos com a destruição de milhares e milhares de postos de trabalho nos sectores têxtil, confecções e vestuário». Ainda na semana passada, lembrou, mais 120 trabalhadores perderam o emprego, no seguimento do encerramento de uma fábrica em Tortosendo.
Na noite de sábado, o dirigente comunista esteve em Viseu, onde participou num grande jantar. Na sua intervenção, o secretário-geral reafirmou que a região necessitava de medidas de discriminação positiva de forma a combater as assimetrias regionais. Mas o Governo, por outro lado, preferiu defender a abolição das vias sem custos para o utilizador, as chamadas SCUT’s. Esta intenção teve a firme oposição das populações e a solidariedade do PCP.
Em Viseu, Jerónimo de Sousa deixou o compromisso de que a «nossa intervenção e a nossa luta continuarão, ao lado das organizações de utentes e do poder local democrático, contra esta política de portagens que tão injusta e penalizadora tem sido para as populações».
Na Madeira, o secretário-geral comunista saudou o cabeça de lista, Leonel Nunes, e todos os candidatos e activistas da CDU que se empenham no «justo e ousado objectivo da eleição de um deputado da CDU» pelo arquipélago.
«Com mais um deputado a eleger, o PSD e o PS não tardarão a surgir com exercícios de contabilidade, a fazer contas a apelar ao voto útil. Dir-se-á: “É legítimo!”. Mas esse mesmo deputado a ir para o PSD ou para o PS, passe a metáfora, é um pouco como trazer bananas para a Madeira», afirmou o secretário-geral comunista. «Para quê?», perguntou. «O que se ganha com mais do mesmo, o que ganha essa Madeira real, profunda e sistematicamente esquecida?»
Em Castelo Branco e na Guarda, o secretário-geral do PCP não esqueceu os problemas do interior do País. Para Jerónimo de Sousa, a política até hoje seguida não «conseguiu travar e muito menos inverter os persistentes fenómenos de estagnação e declínio económico e social, de desertificação e de regressão demográfica de vastas áreas do nosso país interior». Os distritos da Beira Interior, afirmou, «conhecem bem os resultados desta política desastrosa, particularmente as consequências sociais do processo de desindustrialização dos últimos anos com a destruição de milhares e milhares de postos de trabalho nos sectores têxtil, confecções e vestuário». Ainda na semana passada, lembrou, mais 120 trabalhadores perderam o emprego, no seguimento do encerramento de uma fábrica em Tortosendo.
Na noite de sábado, o dirigente comunista esteve em Viseu, onde participou num grande jantar. Na sua intervenção, o secretário-geral reafirmou que a região necessitava de medidas de discriminação positiva de forma a combater as assimetrias regionais. Mas o Governo, por outro lado, preferiu defender a abolição das vias sem custos para o utilizador, as chamadas SCUT’s. Esta intenção teve a firme oposição das populações e a solidariedade do PCP.
Em Viseu, Jerónimo de Sousa deixou o compromisso de que a «nossa intervenção e a nossa luta continuarão, ao lado das organizações de utentes e do poder local democrático, contra esta política de portagens que tão injusta e penalizadora tem sido para as populações».